Por Rosa de Cátia Aragão Souza
Introdução:
Atualmente, a secretária executiva deve ter grande equilíbrio e controle emocional para enfrentar os desafios diários e o estresse. Para tanto, é fundamental compreender sua natureza como uma agitação física e emocional diante de obstáculos e desafios. No contexto do secretariado, onde as mulheres predominam, a gestão eficaz do estresse se torna crucial. Este artigo explora os fatores que impactam a classe secretarial, oferecendo insights sobre como lidar com esse desafio.
O Papel Chave da Secretária: Um Desafio ao Estresse
A classe secretarial, majoritariamente composta por mulheres, enfrenta desafios específicos. Sejam elas desigualdades de gênero, ritmo acelerado, competitividade e violência são fatores externos que contribuem para o estresse. Ainda se mantem em uma visão antiquada da secretária, que sem vida própria e sem horários, adiciona pressão. O desafio dela é conciliar múltiplas responsabilidades, resultando em sobrecarga e desvalorização, fatores que perpetuam o estresse.
A Síndrome da “Supermulher”: Sobrecarga e Saúde em Risco
A síndrome da “supermulher” impõe uma carga adicional a esta profissional. A secretária, muitas vezes, sobrecarrega-se com atividades profissionais e pessoais, que acabam por prejudicar sua saúde. O medo do fracasso intensifica esse cenário, consumindo sua energia e sem reposição adequada. A medo de responsabilidades mais desafiadoras a fazem evitar tais desafios, o que também contribui para o desgaste físico e emocional.
Impacto do Estresse na Saúde e Desempenho
O estresse na classe secretarial manifesta-se através de ansiedade, dores de cabeça, mudanças de humor abruptas, impactando negativamente relações pessoais e profissionais. A pressão por qualidade a qualquer custo, somada a condições ambientais limitadas, reflete-se em descuido com a aparência e perda de ânimo.
Desafios Atuais e a “Epidemia Global” do Estresse
A Organização Mundial de Saúde declara o “estresse” como uma “epidemia global“. Vivemos em um período de constantes exigências e mudanças, seja por demandas sociais, profissionais ou familiares. A adaptação constante a novas informações e pressões externas caracteriza nossa realidade, tornando o estresse uma presença constante.
Estratégias para Gerenciar o Estresse no Secretariado
No processo de tratamento do estresse, destaca-se a necessidade de desenvolver a capacidade de ajuste criativo. O equilíbrio entre ter, ser, estar, fazer e o planejamento do tempo emerge como essencial. Dicas práticas incluem a priorização de atividades, estabelecimento de metas semanais, identificação e reforço de papéis, além da habilidade de lidar com imprevistos.
Conclusão:
Empoderando a Secretária para Enfrentar o Estresse
Em conclusão, gerir o estresse no secretariado é uma jornada desafiadora e essencial. Ao reconhecer os desafios específicos e adotar estratégias eficazes, as secretárias podem fortalecer sua capacidade de enfrentar o estresse. A busca por equilíbrio, organização e autoavaliação torna-se alicerces para uma gestão de estresse mais eficaz. Referências bibliográficas, como os estudos de Carreira, Ajamil e Moreira, oferecem suporte teórico para compreender e abordar essas questões na prática.
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